domingo, 16 de maio de 2010

Medo gera medo

A falta de segurança nas grandes cidades aumentou a procura por serviços de segurança privada. Hoje, os negócios das companhias do setor de segurança superaram US$ 1 bilhão. Mas, será que segurança privada é mesmo a solução?

“O Brasil já conta com mais de 1,5 milhões de câmeras de segurança, das quais 80% em São Paulo, e 600 mil vigilantes, mais que os efetivos do Exército, da Marinha e da Polícia Militar juntos”, declara o jornal francês “Le Figaro” em reportagem publicada na primeira semana de agosto deste ano. No entanto, os crimes continuam acontecendo. Aproximadamente, 800 pessoas são assaltadas em São Paulo todos os dias.

A violência não diminuiu com o controle de serviços privados. Uma prova disso são as taxas de homicídios nas grandes cidades que quase dobraram nos anos de 1980 onde 52% dessas vítimas foram mortas por vigilantes ilegais. Em contra- partida, o medo e a paranóia da população aumentou, bem como doenças relacionadas a esse medo constante como síndromes do pânico e fobias sociais.

Essa é a prova de que o medo gera mais medo e de que a segurança privada ainda não é a solução.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A valorização da segurança privada e pública, patrimonial e pessoal, pode ser vista, diariamente, nas grandes avenidas, pequenas ruas, condomínios, residências e veículos. São câmeras para vigilância em prédios, casas, estabelecimentos comerciais, bancos e indústrias, tecnologia embarcada para carros, equipamentos sofisticados e integrados, uma serie de inovações tecnológicas desenvolvida para garantir a tranquilidade da sociedade.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Utilização de Cães na Segurança Privada

Hoje no mercado de trabalho os profissionais do setor da Segurança Privada do Brasil já contam com um material de apoio muito importante e considerado como uma arma não letal, que é o uso de cães adestrados, mais para este tipo de serviço tem seguir alguns procedimento e exigências por parte do orgão fiscalizador da segurança privada à DPF, vejamos abaixo o que diz a portaria. Conforme a Portaria 387/2006 (Departamento de Policia Federal), portaria essa, que regulamenta e fiscaliza a segurança privada em todo o território nacional; Todo cão de segurança privada, quando caracterizado como tal, deve estar acompanhado por um vigilante habilitado

Utilização de cães adestrados Art. 94. As empresas de vigilância patrimonial e as que possuem serviço orgânico de segurança poderão utilizar cães em seus serviços, desde que possuam autorização de funcionamento e certificado de segurança válido. Art. 95. Os cães a que se refere o artigo anterior deverão: I – ser adequadamente adestrados por profissionais comprovadamente habilitados em curso de cinofilia; II – ser de propriedade da empresa de vigilância patrimonial ou da que possui serviço orgânico de segurança, ou de canil de organização militar, de “Kanil Club” ou particular. Parágrafo único. O adestramento a que se refere o inciso I deste artigo deverá seguir procedimento básico e técnico-policial-militar semelhante ao adotado pela Polícia Militar. Art. 96. Os cães adestrados deverão estar sempre acompanhados por vigilantes devidamente habilitados para a condução do animal. Parágrafo único. A habilitação a que se refere este artigo deverá ser obtida em treinamento prático, em órgão militar ou policial, “Kanil Club” ou empresa de curso de formação, expedindo-se declaração ou certificado de conclusão de curso. Art. 97. O cão, quando utilizado em serviço, deverá possuir peitoral de pano sobre o seu dorso, contendo logotipo e nome da empresa. Art. 98. A atividade de vigilância patrimonial com cão adestrado não poderá ser exercida no interior de edifício ou estabelecimento financeiro, salvo fora do horário de atendimento ao público.

Segue abaixo uma descrição dos serviços executados por empresas do ramo que colocam a disposição de seus clientes os serviços oferecidos com todas exigências da DPF conforme a portaria 387/2006, entre ela está o canil caraíbas situado na cidade de Goiânia – GO – Brasil.

VANTAGENS AGREGADAS AO USO DE CÃES NA SEGURANÇA PRIVADA OU NÃO: – O cão atua como prevenção, visto que esse atua como Impacto Piscilogico contra criminosos; – A equipe de vigilantes, tem um companheiro alerta constantemente, pois os cães possuem sentidos mais aguçados, facilitando assim a detecção de invasores; – O cão atua como dispositivo de imobilização. É considerado uma ´´Arma Não Letal ´´; – Estimula o trabalho da equipe de segurança, já que os cães possuem predisposição ativa para o trabalho, além da equipe, ficar responsável pela atuação de tal dispositivo; – Não Letalidade; – Redução de Custos; – Vigilante ´´Desarmado´´ (Existe a preocupação de clientes e empresas em contratar/disponibilizar o serviço de vigilância armada, pois aumenta o risco de perigo contra terceiros e ocorre o risco de ´´atrativo´´ para ações criminosas a fim de subtrair tais armas para uso criminoso

CÃES DE PATRULHAMENTO OSTENSIVO:

Indicação: -Empresas de Segurança Privada -Serviço Orgânico de Segurança

Tais cães têm como principal característica o trabalho acompanhado por vigilante habilitado, controle absoluto, conduta segura e adequada com relação a terceiros, total segurança para equipe de segurança/vigilantes. Além de atuar com total eficácia como cão de segurança quando necessário. Durante o patrulhamento/ronda, o vigilante conta com um companheiro alerta e protetor. As ações desse cão são totalmente dirigidas pelo seu condutor/vigilante evitando assim qualquer equivoco. Cães de patrulhamento podem transitar entre pessoas alheias ao sistema de segurança sem qualquer risco, pois são treinados a exaustão para não causar danos não controlados ou não direcionados pelo condutor. Durante a ação, esses cães têm como característica principal a imobilização do suspeito, sem gerar uso excessivo de força. Assim, a empresa tem controle de danos, confiável, evitando assim, prejuízos jurídicos futuros

CÃES DE VIGILÂNCIA DE PERÍMETRO:

Indicação: – Fábricas; – Galpões; – Transportadoras; – Centrais de Distribuição; Esses cães tem, como característica o trabalho desacompanhado e fora do horário de funcionamento do local. O cão tem um treinamento intensificado em deter qualquer intruso sem a necessidade de ordem de um condutor. Esses cães são sumários, ou seja, não existe qualquer tipo de controle no trabalho desses. Somente a equipe do canil tem acesso a esses cães, sem exceção. Além do trabalho de mordida exercido, esses cães têm um trabalho intensificado em recusa de alimentos, pois como esses ficam extremamente vulneráveis, podem sofrer tentativa de envenenamento. Os cães mencionados, não podem trabalhar conduzidos por qualquer pessoa alheia á equipe de segurança treinada.

Fonte: http://www.dpf.gov.br/ portaria 387/2006

terça-feira, 30 de março de 2010

Treinamento para o uso de armas não letais

Seguranças privados que atuam em condomínios, shoppings e bancos, entre outros, terão de passar por treinamentos específicos em escolas de formação de vigilantes para usar armas não letais.
Os seguranças particulares e patrimoniais terão de fazer um curso de 14 horas e só poderão usar dois tipos de armas não letais: spray de pimenta e arma de choque elétrico, com alcance máximo de dez metros.
Já os que trabalham no transporte de valores e em escolta armada terão de passar pelo mesmo curso e depois por outro, de mais 20 horas. Esses poderão usar oito armas não letais diferentes, com alcance de até 50 metros.

sábado, 27 de março de 2010

Vigiados 24 horas


Já que não há policiamento suficiente para a população de São Paulo, o jeito é investir em câmeras de vigilância. Tal investimento chega há 600 mil câmeras.
Sendo assim, existe uma câmera para cada 16 habitantes, com uma única finalidade reforçar a segurança nas ruas, metrôs e órgãos públicos.
Segundo pesquisa da associação das empresas de segurança eletrônica, há dez anos, o numero de câmeras era equivalente há 50 mil, então isso quer dizer que ou violência cresceu muito ou o policiamento diminuiu, qual será a hipótese?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Não podemos deixar nem Uno de nossos Benz a Mercedes desses ladrões

No ano de 2007, o preço dos seguros de automóveis na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, aumentou de 20% a 50% dependendo do perfil do motorista. Isso se deve ao aumento do número de roubos e furtos de carros na região.

Dados a Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostram que, no primeiro semestre, em Piracicaba, o número de roubos e furtos de veículos foi de 915 casos, contra 882 no mesmo período do ano passado. Com isso, o valor do seguro de carro em Piracicaba chega a ser R$100,00 mais caro que em Campinas, onde os índices de criminalidade também são altos.

Os números mostram como o mercado de segurança privada “vai muito bem, obrigado”. E, mais uma vez, o trabalhador brasileiro é obrigado a pagar o quanto for necessário para manter seu veículo protegido, afinal de contas, “não podemos deixar nem Uno de nossos Benz a Mercedes desses ladrões”.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Elite da Tropa



Na primeira parte do livro, concentram-se relatos impressionantes sobre o cotidiano dos policiais de elite. Na segunda, um dos nossos personagens seguirá numa trama envolvendo autoridades de segurança, traficantes, políticos e policiais - uma rede que tece alianças improváveis entre os vários atores deste cenário.
Depois de cavalgar 100 quilômetros, sem arreio e sem descanso, mortos de fome e sede, eles têm licença para um descanso brevíssimo até que alguém anuncie que a comida está servida - sobre a lona, onde o grupo exaurido vai se debruçar para comer tudo o que conseguir, com as mãos, em dois minutos. Esta é apenas uma das etapas de treinamento da tropa de elite da polícia.
Eles obedecem a regras estritas, as leis da guerrilha urbana. Na dúvida, mate. Não corra, não morra. Máquinas de guerra, eles foram treinados para ser a melhor tropa urbana do mundo, um grupo pequeno e fechado de homens atuando com força máxima e devastadora.